Estamos cada vez mais próximos do dia 03 de novembro, ou seja, a data que decidimos que será a pedra fundamental das comemorações do Antimalware Day, uma nova iniciativa da ESET a nível global para celebrar o nascimento das técnicas de proteção contra as ameaças.

Para relembrar, foi neste dia, no ano de 1983, que teve início a história dos vírus de computador, como um experimento universitário do Dr. Fred Cohen. Este evento imediatamente ocasionou a busca de medidas para proteger os sistemas, e usamos exatamente isso para estabelecer o Antimalware Day como uma celebração anual.

o laboratório de pesquisa de malware é a base do trabalho para educar e proteger os usuários

A história dos experimentos do doutor Fred Cohen por volta de 1983 é fascinante, e mais ainda o fato de que graças a isso, o seu professor, doutor Leonard Adleman, pensou em usar pela primeira vez o termo “vírus informático” para se referir a um programa malicioso.

Esta história ocorreu em um laboratório universitário e, aproveitando o paralelo, queremos compartilhar a resposta para uma pergunta que recebemos constantemente dos usuários: como é e o que exatamente acontece em um laboratório de pesquisa de malware?

Para sermos mais específicos, como funcionam os laboratórios da ESET no mundo para detectar e estudar ameaças digitais?

Talvez ao escutar a expressão “laboratório de pesquisa”, a primeira coisa que vem à cabeça seja um espaço reservado, esterilizado, com mesas altas de metal cheias de recipientes, tubos de ensaio e ferramentas prolixamente acomodadas. E se este for o caso... espera só um pouquinho, pois irei visitar o nosso laboratório para poder comentar melhor sobre isso.

Veja este vídeo e conheça o nosso laboratório:

https://www.youtube.com/watch?v=ef0hAf_wJKk&feature=youtu.be

Bom, como podemos ver, os laboratórios de pesquisa de malware se diferenciam um pouco dos científicos ou “tradicionais”, não apenas porque utilizam metodologias de análise ou exploração diferentes, mas porque o “ambiente controlado” onde se realizam os experimentos está dentro dos computadores e os “vírus” não representam um perigo para a saúde dos pesquisadores.

De fato, são utilizados equipamentos que simulam ser as vítimas e onde o malware executa livremente tudo o que tem projetado em seu código. Desta forma, os pesquisadores podem observar o seu comportamento natural e descobrir formas de como se proteger destas ações maliciosas, compartilhando essas informações com os usuários e evitando que os mesmos sejam vítimas.

Portanto, no que diz respeito ao espaço, um laboratório de segurança informática não está longe de um escritório comum, considerando que são necessários computadores e muitas telas. No entanto, sua função é fundamental, pois é o local onde começa o desenvolvimento de técnicas de proteção antimalware.

Por isso, uma boa maneira de celebrar o Antimalware Day é reivindicando o trabalho diário de nossos pesquisadores e especialistas para alcançar um ambiente tecnológico mais seguro.

Como contribuímos com a noção de antimalware? Realizando projetos de pesquisa de ponta, focados na conscientização de ameaças que se aproveitam da tecnologia e especialmente da Internet. E, é claro, fornecendo aos nossos usuários as ferramentas para que possam se proteger.

Na ESET, o laboratório é a base do trabalho que realizamos para detectar e analisar malwares, a fim de que nossos usuários esteja sempre atualizados sobre as tendências com relação as ameaças digitais e saibam como se proteger contra elas. A informação que você lê aqui todos os dias, no WeLiveSecurity, vem em grande parte do trabalho de nossos pesquisadores em diferentes partes do mundo.

Para saber como é um laboratório, preparamos este vídeo animado que te levará a conhecer a forma de trabalho nestes espaços e como os pesquisadores podem reconhecer possíveis padrões ou tendências para a utilização da tecnologia de forma mais segura.

Não deixe de ver o nosso vídeo para saber como funciona um laboratório de pesquisa de malware!