A palavra "criptografia" vem do grego kryptós, "oculto", e gráphein, "escrita", que literalmente significa “escrita oculta”. Desde o antigo Egito, passando por imperadores como Júlio César, gênios como Leonardo Da Vinci e até o exército alemão na Segunda Guerra Mundial, usaram essa antiga arte milenar para enviar mensagens ocultas impedindo que seus inimigos as pudessem ler.

Mas a criptografia não é apenas uma questão de imperadores, guerras, criminosos ou espiões de filmes ao estilo James Bond. Hoje em dia, a criptografia é uma ferramenta essencial para a segurança da informação, utilizada principalmente para garantir a confidencialidade dos dados, seja quando são compartilhados ou armazenados em um dispositivo.

Quando a informação é criptografada, ela permanece ilegível e só pode voltar ao seu estado original usando a chave secreta mantida apenas por pessoas autorizadas. Além disso, ao utilizar um esquema de criptografia de chave pública, a criptografia também pode servir para garantir que o remetente não possa negar que foi ele quem enviou a mensagem.

Um bom sistema de criptografia é um complemento ideal para qualquer solução de segurança abrangente e, ao contrário da crença popular, criptografar informações é algo realmente fácil e pode poupar qualquer usuário de muitas dores de cabeça.

Embora, nos últimos anos, as mesmas técnicas que usamos para proteger a informação tenham sido usadas em códigos maliciosos como o ransomware, a verdade é que isso só mostra o poder dessa ferramenta, e o propósito para o qual ela é usada dependerá sempre de quem a implementa. Afinal, como o tio Ben disse ao Homem-Aranha, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.

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